terça-feira, 28 de junho de 2011

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" Você tampa a panela, dobra o avental, deixa a lágrima secar no arame do varal. Fecha a agenda, adia o problema, atrasa a encomenda, guarda insucessos no fundo da gaveta. A idéia é tirar a tarja preta e pôr o dedo onde se tem medo. Você vai perceber que a gente é que faz o monstro crescer. Em seguida superar o obstáculo, pois pode-se estar perdendo um espetáculo acontecendo do outro lado. Atravessar o escuro até conseguir tatear o muro, que é o limite da claridade. Se tiver capacidade para conquistá-la, tente retê-la o mais que puder. Há que ter habilidade, sem esquecer que a luz é mulher. Do inferno assim desmascarado, é hora de voltar. Não importa se é caminho complicado, se a curva é reta, ou se a reta entorta. Você buscou seu brilho, voltou completa; jogou a tranca fora, abriu a porta. "

Flora Figueiredo

terça-feira, 21 de junho de 2011

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Se eu chorar conforta-me
Tem piedade de mim, Senhor

Hoje passou-me um misto de pensamentos. Algumas palavras que muitos amigos me falaram durante esses seis meses. Parece tudo a tão longo prazo. Meu amanhã, parece ser tão distante. O que eu faço? Alguma resposta, antes que eu fique infeliz? Estou tentando me controlar. E veja você, eu sou péssima nisso. A tempos atrás eu era mestre. Agora, o que eu consigo fazer é me perguntar sobre tudo, sobre todos. Não estou realizada. Não era a minha meta estar onde eu estou. Eu deveria estar prestes a me formar. Ok. Esses foram os MEUS planos eu assumo. Eu só queria tentar suprir o vazio que esta em mim. O que eu gosto de fazer? Escrever. Mesmo que não sejam os melhores textos do mundo. Não querendo ser grossa (entretanto, creio que isso seja um dom), eu não ligo para o que você acha. Ou pelo menos não ligava. A minha vontade agora é de largar tudo. Ir para longe e começar tudo de novo. Você nunca teve essa vontade? A sensação de querer ser outra pessoa. Não sei. Ainda há uma confusão dentro de mim. Crise existencial? A vontade que eu tenho de rir, na verdade gargalhar é vergonhosa. Nunca acreditei nisto, hoje me vejo presa a esse termo de livros de auto-ajuda. Então, por onde vamos começar...Pelo inicio? Já me sinto no fim e sem solução. Alguém pode me dizer qual foi a rua que eu deixei meu sonho morrer? Algum bruto o matou. Qual o paramédico que irá salva-lo? Não parece que sou eu a “salvadora” da minha vida, a tal “redentora”. O que eu posso lhe garantir por agora, é que mesmo que com um sorriso falso, a felicidade não passa nem perto de mim.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

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Perscrutai-me, Senhor, para conhecer meu coração;provai-me e conhecei meus pensamentos. Vede se ando na senda do mal, e conduzi-me pelo caminho da eternidade. (Salmo 138;23 e 24) 





 
Minha amiga, não temas aos desafios que lhe são dados. Ninguém melhor que você para conhecer os seus limites. Aprenda a ouvir seu coração. É por ele que Deus lhe dá as respostas de suas perguntas. Sei que não é fácil encarar o novo, os desafios. Tire boas lições disso. E dessa vez não é o fato de conhecer “pessoas ilustres” e sim do auto-conhecimento. Chegou a hora de você rever as suas prioridades. Tudo é possível e cabível, não se engane! Você faz o seu destino. Lembre-se de tudo que a fez chegar até aqui. Foi difícil sair da casa da sua mãe, não foi? Você cresceu, e trouxe muitas responsabilidades. Ouça o que as pessoas falam, porém, filtre – interprete de acordo com a sua história. Não sinta dó ou pena de si. Não temas o mal que as outras lhe oferecem. Você sabe que há um Pai maravilhoso que zela por ti. Durante esse tempo, modere seus atos e palavras – Não se esqueça que o sábio ouve mais do que fala – isso pode ser a chave do seu sucesso. Fale na medida certa e apenas sobre o que tem certeza ou no mínimo confiança. Mantenha sua educação. E todas as noites antes de dormir, faça um exame de consciência e peça perdão a Deus; Acima de tudo agradeça o que, Ele, tem feito por você. Mesmo que, esta, não seja a tua vontade. Não preciso lhe dizer “boa sorte” porque eu confio em você e no seu trabalho. Seja apenas quem é. E não se esqueça disto.

segunda-feira, 13 de junho de 2011


Eu não sou mais eu, Cristo vive em mim...(Paulinho Sá)

Decidir a vocação que se tem na vida não é fácil. Olhar para o lado e não saber a direção. Olhar para frente e ver uma multidão sem destino. Em anos busquei por algo que encontrei em três dias. Mas precisamente nos dias 29, 30 e 31 de maio de 2009. Uma força que me elevou. Encontrei a força que eu precisava, que eu preciso. Encontrei naqueles dias um amor que não se questiona. Formei uma nova família. Me senti em casa, e ainda me sinto. Encontrei o meu Pai, a minha fortaleza. Encontrei irmãos, muitos. Descobri no meu mais profundo que era aquilo que eu procurava para viver. Era isso que eu estava esperando. Viver um novo ardor, uma nova força, um batismo. Não foi fácil para eu estar ali. Meu Deus, quanto tempo eu perdi te amando pouco, ou nada. Perdoa-me Pai. E mesmo assim, Tu, nunca me abandonaste. Enquanto muitas vezes minha casa dava-me as costas, o Senhor me acolhia em seus braços. Quantas noites eu chorei no teu colo. Quantas conversas tive contigo durante a madrugada. Quantos encontros tivemos. Meus Deus, naquele ano eu percebi que tinha sede de Ti. E comecei a beber da Tua água. Então não mais parei, quanto mais bebo mais sede eu tenho. Busquei por Ti. Então depois de um ano, eis que vem de novo os três dias, aqueles, que me regataram, quando eu já não sabia para onde ir. Quando eu achava que estava sozinha. Então eu já visualizava que antes dos três haviam mais cinco dias. E já começava a entender o que eles significavam. Vivi mais uma vez essa linda festa. Fui salva, liberta e curada. E ouvi muitas das minhas perguntas sendo respondidas. Vi muito do meu caráter mudar. A minha vontade já não era mais minha. Eu RENASCI, em 2010. Verdadeiramente, eu sou uma RENASCIDA. E quanto orgulho eu sinto disso. Eu vi Maria interceder por mim. Eu vi ela interceder pela vida dos meus pais. Eu vi Deus resgatar o meu pai da morte. Eu senti o teu poder, Senhor. Então dei-me conta que já era hora de eu mostrar a outras pessoas o quão precioso é te encontrar. Mais uma vez vi que não seria conforme a minha vontade, mas sim como a tua. Não era a minha hora de trabalhar no evento realizado para Ti. Em oração perguntei por tantas vezes o “porque” de não ter dado certo. A sua resposta não me faltou. Ouvi que não era a hora, mesmo quando ainda fazia planos. Mas fui teimosa. Duvidei. E Tu mais uma vez me mostrou que tudo é no seu tempo. Quantos segredos tenho contigo Senhor. Me mandaste dois servos teu. Dois exemplos. Talvez para que eu me inspire? Essa eu ainda não tenho. Contudo, muito, mas muito, obrigada por eles. Peço a intercessão da Virgem Maria, da minha mãezinha, para que eu continue nesse caminho que esta trilhando para mim. Esse ano foi a hora eu deixar de ser a convidada e começar a convidar. Receber poucos dos teus novos renascidos. E cuida-los como os teus servos fizeram comigo. E, claro, encontrar os amigos que eu fiz durante esses outros anos. A tua vontade mais uma vez se fez presente. Obrigada. Meus sinceros agradecimentos à Deus, que me guia me alimenta, me da força e me faz ser conforme a vontade dele. Obrigada a minha mãe, melhor amiga e intercessora, Maria. Obrigada a minha mãe terrestre que nunca desistiu de mim. Obrigada aos meus anjos, que aqui vou deixa-los oculto. Obrigada por quem atendeu, não ao meu convite, mas ao de Deus, que como seu instrumento me usou para convida-los. Obrigada Comunidade RENASCIDOS EM PENTECOSTES e Paroquia São Pedro. E um obrigada especial, ao Padre Moacir Anastácio, por pregar o Deus vivo e ressuscitado, que nos ama e nos cuida incondicionalmente. E vivamos ainda o ardor desse Pentecostes. Que Deus nos conceda sempre os dons do Espirito Santo. Amém!



quarta-feira, 8 de junho de 2011

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Só um tolo vai dizer que você é lenda.
Como não te perceber.
E saber que tudo aqui tem um toque Seu
(Paulinho sá)
Há pessoas que precisam passar pela nossa vida. Sem elas seriamos os mesmo de sempre, logo, o mundo seria sem graça. Se você parar e perceber as palavras que lhe são ditas durante o dia, você cresceria em uma semana o que cresce em um ano. Lembro-me de algumas boas palavras que fizeram mudar o destino da minha vida. E quando digo que foram 'boas', não quero dizer que foram agradáveis. Eu levei um tempo para entender isso. Nem sempre as pessoas são o que você realmente acha que é. Aquela que é grosseira, grita; na verdade é a mais triste e carente. E você o que faz? Grita também! Afinal ela gritou com você. Confesso que já fiz isso. Mas durante essa semana percebi que não é no grito que se vence. Apesar de no ensino médio eu ter gritado basicamente os três anos. Peço desculpa aos meus colegas. Aprendi uma nova arma de guerra. O silêncio e o sorriso. No inicio pode parecer deboche. Mas funciona da seguinte forma: Enfrente quem te maltrata no olhar, arme seu coração de boas coisas. Depois sorria para você e tente calmamente e em tom baixo, manter um dialogo afável. Mas como eu não tenho vocação para ler livros de auto-ajuda, tento escutar o que as pessoas que eu gosto falam. Mal sabem que eu assimilo muito do que escuto. Nos último anos, mas precisamente nos últimos três. Apareceram grandes anjos para me ajudar, me orientar, me mostrar o caminho. Sei que clamei incessantemente a Deus por eles. E posso lhe dá a certeza que ele me ouviu. Mandou todos disfarçados. Só percebia quando estavam se despedindo. O sinal: é um sorriso e uma piscadela. Como naqueles filmes de ficção. Parece loucura. E quem disse que é sano crer no impossível? Eu creio. Me chame de louca quem achar que deve. Nunca me auto-denominei “normal”. Estou em uma semana de meditação. O que eu falar ou escrever parecera uma gasta utopia. Alguns se perguntarão se eu surtei de vez. Todavia, há quem diga que eu nasci surtada. Olhando por um lado, a razão não lhes faltam. Entretanto, eu quero agradecer , por tudo, por todas as palavras. Obrigada, por me fazer melhor a cada dia. Agora tentem e veja se funciona, também, com vocês.

segunda-feira, 6 de junho de 2011


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Parte II
Depois de muito tempo sem vê-lo, sem saber notícias, ela o reencontra. Ela está dirigindo de volta para casa. O carro para. Sinal vermelho. Ela olha para o lado e lá está ele, o seu amor. As mãos gelam, coração dispara, aquela sensação na barriga de sobe e desce. Ele olha nos olhos daquela menina como se lamentasse algo. Os carros buzinam. Então ela se dá conta da situação, ele está ao seu lado. É a sua chance. Será? Então ele acelera o carro e vai. Ela tenta se recompor de tudo. De todo o misto de sentimentos e de todas as buzinas que soam atrás dela. Ao chegar em casa-abatida, derrotada e sem forças-ela tenta manter o resto de dignidade que ainda lhe resta e repete, à cada segundo, “eu não vou ligar para ele”. Em uma tentativa falida de não sofrer, ela busca todos os defeitos dele. Depois de recitar para todos os vizinhos, percebe que ama todos aqueles defeitos. E como um surto, ela volta a repetir, de novo, o seu mantra: “eu não vou ligar”. E dessa vez olhando para o celular. E muitas vezes insultando-o. Como se o aparelho tivesse alguma culpa. Em meio a seu desespero ela adormece. Agarrada ao celular. No dia seguinte ao olhar para o seu telefone ela nota que chegou a seguinte mensagem: “ Eu não quero te fazer sofrer!” Então ela ergue a cabeça; levanta, lava o rosto e vê sua face refletida no espelho. E apesar do desanimo ainda lhe resta a coragem de pegar o telefone e, com tristeza, responder: “Tarde de mais!”. Minutos depois ele chega a casa dela. E ao sentir que é ele do outro lado da porta, todo o corpo dela estremesse. Uma voz diz:


Ele: -Abre a porta e fala comigo!
(sem abrir a porta ela responde)
Ela: -Eu lamento!
(Choro e ruídos )
Ele:-Lamenta, o quê?
Ela: -Ter sido tão egoísta, me perdoa.
(confuso com a conversa ele senta de costa para a porta e questiona)
Ele: -Eu só não entendo, uma coisa: Por que você foge de mim?
(com muito medo ela confessa)
Ela: -Eu não queria fugir de você, só estava fugindo de mim, desse sentimento, como uma proteção.
Ele: -Você estava tentando não me amar. É isso?
( em um misto de pranto e desespero ela tenta não responder)
Ela: -Você tem razão, mas não foi por mal eu juro.
Ele: -Qual é a próxima coisa estúpida que você vai tentar fazer?
(E ela com toda sinceridade responde)
Ela: -Nenhuma. Dessa vez eu não vou ser egoísta com você.
Ele: - Então é isso? Você vai desistir de novo? Por medo? Eu não acredito! (Enfurecido ele questiona) Você vai jogar o meu amor fora de novo? Eu estou tentando que você entenda que eu ainda amo você.
(Tentando ter um pouco de razão ela abre a porta e grita)
Ela: - Eu só estou tentando que você seja feliz.
(ele se levanta a segura pelos braços e fala)
Ele: Além de egoísta é surda. 'Ei'! acorda eu estou dizendo que te amo e você continua querendo estar com a razão. Dá para uma vez na sua vida baixar a guarda e ouvir o seu coração. Eu quero você pra mim, na minha vida, na minha cama. Dividindo minhas alegrias e frustrações. Meus fracassos e minhas vitórias. -Nesse momento ela ainda não havia parado de falar; impaciente ele dá uma sacudida nela e diz-. Cala a boca, por favor, e escuta, por que eu só vou perguntar uma vez! Quer casar comigo?

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sábado, 4 de junho de 2011

Parte I
Um certo dia ela olhou para traz e não o viu. E por alguns instantes passaram várias cenas por sua cabeça. Então, ela lamentou não ter mais sua companhia. Seu desespero foi nítido. Procurou em todas as partes do mundo para ver se o reencontrava. Peguntou à todos que encontrava. Contou milhares de vezes a sua história de amor. Chorou rios de lágrimas. Ela se deu conta que teve oportunidades e não as soube usar. O desespero dela foi tão grande que todos achavam que ela estava enlouquecendo. Era obvio que havia amor, houve amor. Uma força que não se mede. Mas, porque ele fora sem dizer nada? Ela foi tão entregue. Ela se deu, se doou à ele. O que houve? Ao pensar nisso o coração dela apertou como se estivesse sendo esmagado. Mais uma vez as lágrimas molharam seu rosto. Todavia, impulsiva como era, não se deu ao luxo de desistir. Afinal a desistência para ela era sinal de fracasso, derrota. Essas palavras não combinavam com sua personalidade. Foi ao longo dessa caminhada que ela se descobriu. Reavaliou todo o tempo que passou com seu amor. Relembrou cada detalhe dessa história louca. Cada briga, grito, agressão. Logo-assustada, pasma,indignada-percebeu que ele não tinha ido embora. Ela simplesmente, com toda sua agitação, impaciência e ignorância havia expulsado o seu amor. Lembrou que ele sempre a amou. Trancada no seu egoísmo ela nunca tiverá percebido. Mas agora ela o perdeu. Sim! Dessa vez ele não ia voltar. Não importava o quanto ela andasse. Ou com quantas pessoas ela falasse. Tudo havia acabado!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

-Em frente!
Dizia certo rapaz. Siga em frente e não terá erro. Sim meu 'bom', e quem garante que não? Desde que eu nasci todos os caminhos levam à erros. E a maioria deles, garanto-lhe, foi quase um acerto.

-Viva o hoje!”,
-Não obrigada, o hoje não me proporciona segurança no amanhã.

Estabilidade econômica, casa, carro, dinheiro, viagens, entre outros...Isso significa a tão temida “segurança do amanhã”. E você diria que isto está errado? Com sinceridade, diria? Não! Eu sei que não. Nesse mundo que caminha para o nada, essa estabilidade é a mais 'correta'.

-Você está feliz?
-Acho que estou!
-Você acha?

Quando iremos ter certeza? Me diz. Afinal, quando você se sente mais feliz? Quando ganha algo de alto valor, ou um gesto valioso?

-Quer sair comigo?
-Depende.
-Dê que? Eu tô pagando.

Então você definitivamente se resume em dinheiro. Que tal? Quanto você custa? Pagar, ganhar, vender, comprar. Dinheiro. Ou apenas isso. Então quanto vale você? Hoje a pergunta não é apenas: “Você me ama?”, hoje seria mais ou menos assim: “Quanto você me ama?”

-Eu te amo
-Sim, o que você deseja?
-Eu disse que eu te amo.
-Sim! Eu escutei.

Desculpem o meu sonho de mundo perfeito, mas eu não me adapto a essa hipocrisia. Sim, eu sou idealista e sonho demais. Isso para não acabar vazia e sem valores. Obrigada pelo banquete, cujo cardápio: pratos ásperos na entrada, vem de prato principal a má educação, de sobre mesa a ignorância, para saciar a sede um saboroso liquido de descaramento com muita insensatez. E para completar, os anfitriões, com seus risos falsos e caráter duvidoso. Sinto-me derrotada pelo convite e alegro-me a ter que declinar do mesmo. Desde já, minha sincera pena e meus reais desejos de dignidade à vocês.

-Talvez agora pudéssemos ler um livro ao ver o sol se pôr.
-Ótima idéia! E quanto isso custa?
-O seu tempo. Agora fecha a boca e vem.
(risos ao fundo)