sábado, 27 de outubro de 2012

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"Um abraço, um beijo sincero, um ombro, um colo, eu espero
Que encontre alguém que te faça feliz..."

Há pouco tempo eu vim me despedir de algumas coisas da minha vida. Eu arrumei minha mala e fui embora. Estou em um novo lugar, em uma nova vida. Olha eu aqui de novo fazendo as malas. Engraçado, né?! Não pra mim. Mas eu estou rindo! É tão diferente, tá sendo mais fácil do que eu imaginei. O problema é que eu estou cansando de algumas pessoas que conheci aqui. Contudo, levo muito delas dentro de mim. Saudade? Como disse uma amiga para mim: “Ela tem o sono leve, e qualquer barulho que você fizer ela vai acordar”. Eu consigo! Nasci para andar pelo mundo. Talvez seja por isso que toda vez que tento ficar, fixar a âncora em algum lugar, tudo dar errado. Anda menina, ainda tens muito que conhecer. Muitas coisas para viver, sonhos a realizar. Não fique ai pensando e remoendo o que deveria ter acontecido, quando o que já aconteceu está na sua frente. E agora eu poderia citar muitas frases clichê, porém prefiro me resguardar de todas elas. Sinto por estar sentindo muito sobre minha passagem por aqui, havia outros caminhos, mas fui eu que escolhi esse. Sim, valeu a pena. Mas não me aporrinhe mais sobre isso. Eu espero que mesmo que a vontade e a saudade venham eu consiga me recompor e sair, não com dignidade, mas com a minha maluca lucidez. Vou olhar as fotos, lembrar-me dos textos, das conversas, dos momentos... Mas vou esquecer você, vocês! Fica forte menina, fica forte. Não há ninguém que não morra todos os dias por isso. Mas há sempre que ressuscitar.

domingo, 21 de outubro de 2012

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Senhor, eu só peço que nos abençoe...


 
 
 
 
Já não dói tanto, mas eu ainda sinto sua falta. Lembro-me do seu olhar; aquele que brilhava quando me via, talvez no início, quando nos conhecemos. Antes de conhecermos nossos defeitos. Era instigante te ver tão atrapalhado na minha frente. Não sabia como falar e muito menos como agir. Você era tão diferente. Eu me encantei com você. Com sua simplicidade em agir, e o modo diferente ao enxergar várias coisas. Sentia-te frágil, e eu me propus a cuidar-te. Foi esse o meu erro! É quando você descobre que se importa e que gosta de alguém... Não era mais como uma simples expressão preocupada de: “nossa, é mesmo?” e passou a ser, “o que eu posso fazer para ajuda-lo?”. Não! Eu não me arrependo, longe de mim. E não, nunca fiz nada demais. Nessa parte de te ajudar, eu pequei em ficar só na vontade. Uma vez você me disse que estava com saudade de me abraçar, hoje eu sei que sensação é essa. Saudade. Não quero que você volte. Não quero você aqui. Eu quero você bem. Eu quero você forte. Eu quero que você não lembre. Eu quero não mais me lembrar de você. Ainda passam cenas na minha cabeça, cenas de momentos só nossos, aquelas que eu nunca contei para ninguém. Aquelas que nem você deve lembrar. De tão simples, a seu ver deve ser banal. Era diferente! Quem olhava achava diferente. Era bonito, simples, calmo... Até que tudo mudou. Eu descobri você e você me descobriu. Sabíamos que não iria dar certo. Mas se há algo em que somos parecidos é na teimosia. Insistimos. Eu decidi desistir, várias vezes. Mas você sempre me ganhava de volta. Eu pedi para você se afastar, mas você se recusou. Eu não tive forças contra você, mas o destino se propôs a me ajudar, ou não. Estou aqui, agradecendo por isso, e ao mesmo tempo lamentando não poder te ver. E mesmo sem você entender e nunca ler, ou saber o quanto me ajudou, eu vou lhe agradecer: Obrigada! Quando eu achei que não iria mais me interessar por ninguém você me apareceu e me mostrou que sim, que eu conseguiria querer cuidar de alguém de novo. Obrigada, por melhorar muitos dos meus defeitos. Obrigada por me mostrar erros que eu via, mas não queria conserta-los. Obrigada por ter feito a diferença em pouco tempo. Você foi acima de tudo meu amigo. E mesmo com a vontade de te ter por perto, eu ainda preciso que você vá para longe.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012



E um dia desses eu me perguntei o porque de não saber como escrever sobre você; Talvez  hoje eu saiba a resposta. Tudo o que eu escrevo têm ou já teve algum significado pra mim. Eu sei que posso estar sendo precipitada ao pensar assim. Porém, sei que por menor que seja o seu significado você passou pela minha vida e algo teve que deixar. Sinto por você não entender o carinho e respeito que eu tenho. Eu não seria mais uma, e sei que não sou. Eu te marquei, por mais que você ainda não tenha reconhecido isso. É diferente! Foi diferente, desde o início. A primeira paixão que eu tive em você foi o seu perfume, logo depois nada mais me encantava. Então, eu não conseguia, e ainda não consigo entender o porquê de ter me apaixonado por você. Desligado, inconveniente, sem atitude, dissimulado, “estourado” e sonso. Sei os seus defeitos e aprendi a perdoa-los. Aliás, aprendi a passar por cima deles, o que pode ser pior. Omiti-me por várias vezes, pra ter a certeza de que você estaria bem. Passei por cima do meu orgulho pra perder a sensação de está de perdendo. Discuti, briguei, entrei em vários conflitos com os outros e principalmente comigo. E me dei conta de que apesar de saber que não daria certo, eu queria tentar e tentar e tentar de novo. E eu tentei! Me cansei. Chorei e questionei. Não podia eu depois de tudo está metida em uma história que era só uma brincadeira. Mas uma vez brinquei com a vida, o tempo. E por sua vez o destino tirou um sarro com a minha cara, e me fez voltar a ter a mentalidade de uma criança de cinco anos. Você por perto é sinônimo de: perna tremula, voz engasgada, respiração ofegante e um sorriso psicótico na cara. Aquele sorriso que você não se dá conta de que está sorrindo. Não sei o que eu sinto hoje. Claro que seria hipocrisia dizer aqui que não estou apaixonada por você. Na verdade o que eu não sei é a dimensão desse sentimento. Diz-me que sentimento é esse que tudo perdoa? E não me venham dizer que é amor, porque esse é mais forte e supera a absolutamente tudo. Eu apenas perdoei algumas falhas, e quantas falhas, diga-se de passagem. Você é oposto de tudo aquilo que eu pensei e sonhei querer pra mim. Com isso descobri o porque ainda não havia saído nem uma palavra sobre você: Eu não aprendi a falar do desconhecido, do estranho, do fora do comum. Você é um furacão que ainda está passando e eu ainda não descobri pra que direção o seu vento vai.