terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Passei dias e meses suplicando pelo termino. Eu o condenei por tudo que aconteceu. Eu gritei por várias vezes que tinha sido o pior da minha vida. E é quando bate a nostalgia do fim que você percebe quantas coisas boas aconteceram. Em 2013 fiz novos amigos ,dancei, cantei, gritei, lutei (por mim e pelos outros), chorei , sorri, gargalhei, aprendi. Sabe quando dizem para não julgar o livro pela capa? Também não devemos julgar um todo por momentos. Meu ano foi esplêndido. Como quando minha amiga voltou para Brasília. Como quando eu conheci dois insanos no jogo do Brasil. Como foi diferente me ver de novo apaixonada. Ver meus amigos se apaixonar, aceitar novas pessoas no grupo. Lembrar-me de como foi fantástico meu mêsversário. Fazer novas amizades e reafirmar ou renovar as velhas. Perceber também que sou um ser humano e não uma máquina. Trocar experiências e confidencias (sou boa nisso). Não sou imbatível. Autoconhecer. Fui a fundo aos meus sentimentos e desejos. Sou mais forte hoje expondo a minha fragilidade. Eu aprendi em 2013. É certo que tive decepções e perdas - Ah vovô... Meu anjo e minha estrela, que agora em guia da casa do Senhor - E quem é que não se decepciona, e quem é que não decepciona? A vida é feita disso. Desejo muitos aprendizados em 2014. Muito amor, muita paixão, muita vida. Viver. Desejo muita fé, espiritualidade. Desejo um novo encontro consigo todos os dias. Desejo desejos. Um 2014 com menos NÃO e mais SIM. Com menos dor e mais alegria. Com conquistas do tamanho que for que vier. Vem 2014, mas vem avassalador. E o meu muito obrigada e minhas desculpas à 2013; selando nossa reconciliação. Felicidade à todos!

happy new year  | via Tumblr 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sai do seu conforto e encara a estrada princesa. Os caminhos são difíceis, mas só assim encontrará a sua felicidade.


Eu descobri depois de muito tempo que não preciso ser igual aos outros para me tornar aceitável. Ter os mesmos gostos, ou fazer coisas parecidas. Não há uma receita para que gostem de você ou te aceitem em determinadas situações. O gosto da rejeição é amargo. Mas tentar ser algo ou alguém que não seja você mesmo – além de gosto ruim – causa uma enorme dor. É um grito sem voz. Imagina como é viver encarcerado, sem poder ir aonde quiser. Sem poder falar com quem deseja, da forma que deseja. Não há prisão maior do que dentro de si mesmo. Sufoca. Ficar se guardando pelo medo de não agradar é o maior dos erros. Não dá para se esconder atrás de expressões. Falar é muito fácil. O difícil é dizer. Há quem fala muito e não diz nada, mas também há quem diz o bastante em poucas falas. Não estou propondo uma mudez. Entretanto, não estou justificando falas desenfreadas. Eu estou olhando um pouco para dentro e descobrindo que sou tão mais frágil do que imaginava ser. Que sou tão mais sensível do que minha mãe sempre me dizia parecer. Estou tão mais sem rumo do que bussola quebrada. O meu norte está errado. E só descobri tudo isso quando deixei de querer usar o equipamento alheio e me dei conta do meu. Um único destino, com vários caminhos. E de hoje em diante eu tomo conta dele. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Open Happiness


Ela queria apagar tudo da memoria. Entretanto não tinha certeza se era valido. Seria uma boa, assim, esqueceria todas as decepções e tentativas frustradas. Mas também não recordaria dos bons momentos, que foram tantos – pelo menos para ela. Em uma confusão de sentimentos, hoje ela não sabe o que fazer. Questionar o que aconteceu não será uma boa saída. Pedir aos céus para que volte a ser como antes vem com uma boa dose de burrice. Então digam a ela o caminho a que se deve seguir. Ajudem-na a sair da caverna e colocar para fora os seus sentimentos. No amor não vale a racionalidade. Para amar de novo ela vai ter que vomitar o que ainda há de ruim dentro dela. Esquecer-se do medo que engoliu para seguir, e logo a frente se deparar com a covardia de outrem. Parar de sentir-se culpada por querer e sentir saudade. Impulsiva como é, poderia correr e gritar que apesar de tudo ainda o ama. Ou encarar o fato de que está carente e com medo de tentar de novo. Assim, tirando as pessoas ao seu redor de xeque. Evitando ter outros contatos. Com medo de tentar de novo. Ou talvez cansada, apenas. Não há o que demorar ou pensar. A vida continuou ninguém parou para espera-la. Muito menos ele. Mas as lembranças berram aos seus ouvidos e o silêncio traz as imagens de estar junto dele. Vem um emaranhado de situações, dá primeira a última. As bandas, músicas, poesias tudo remete ao que havia de incomum ou que achara ser. Está se fazendo de tonta garota? Sentir-se assim depois de tudo que te fez? Qual será o seu problema? Na guerra e no amor valeu tudo. Até mentir. Sim, todo mundo mentiu. Mas a pior das mentiras foi dela. Podemos e até conseguimos mentir para os outros, todavia quando mentimos para nós a confusão fica bem maior. Ela deixou ser enganada por mero comodismo. A sensação de está ali era bem melhor do que a de encarar os fatos e crescer com ele. Não é saudade. Não é amor e nem nunca foi. O que ela sente é raiva, ao não saber responder as questões que ela mesma criou. Nós avisamos o que aconteceria. No seu coração ainda predomina o vazio. Talvez seja porque está limpando e deve está tudo suspenso. Mas na garganta ainda não desceu tudo, está entalado algumas palavras. Cuidado garota, ou vai morrer sufocada. Você só não consegue viver sem oxigênio, mas sem aquele imbecil... Ah! Logo aparecerá outro. Espere que o tempo passe. E todo amor que tem guardado no peito será destinado à pessoa que merecera. Guarda tuas lágrimas e tua voz. Guarda teu carinho a quem merece. E para de uma vez por todas de querer arrumar vidro quebrado, esse já não cola mais. Há duas coisas que não volta a ser como antes vidro quebrado e confiança traída. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

. | Nails




O amor acabou? Se não acaba, como funciona esse “para sempre”? Como é amar? Em qual medida e qual medida é a certa? Como saber se está amando do jeito certo? Você já amou?







Eu quero amar sem conceituar o que eu sinto ou comparar com outros. Não quero ouvir ninguém julgando o meu sentimento. Vou amar de forma egoísta, só para mim. E depois criar as minhas próprias frases feitas e clichês. Quero sentir-me bem com os meus erros para não mais repeti-los. Quero que me perdoem. E quando um novo amor aparecer eu ficarei sem palavras e vou perder a voz. Mas meus olhos falaram tudo que a boca não conseguir. Não peço um amor perfeito. Gosto das brigas e discussões. Gosto do tom de voz ao discordar de mim. Quero sentir falta dos defeitos e das quintas a noite escondidas; das madrugadas de confidências e risos fáceis. Apenas o quero próximo a mim. Vou mostrar toda minha loucura. A minha ira e o meu gênio forte. No final vou dividir o meu tudo, novamente. Entretanto, peço que não fantasie pelas palavras doces que me ouvir falar. Não subestime nem me tomes pelas minhas iras. Imploro que não me finja amor. Tenho repudio a falsidade. Ame ou largue-me, não enrole! A vida se faz quando queremos faze-la. Se não se interessa deixe livre. Porém se um dia se arrepender lembre-se que quando tem de ser nosso faz-se como um bumerangue: Alça voos longes e às vezes longos, mas sempre voltam. Assim é o amor. Se devemos desistir ou não é cedo e imaturo demais para decidir. 

domingo, 3 de novembro de 2013

.Facebook
...O mundo está ao contrário e ninguém reparou?

Eu quero vomitar todas as queixas e opiniões que tenho a seu respeito. Tudo que eu sinto quando me lembro da sua face voltada para mim. Quero gritar até que você escute e entenda o que eu senti e sinto. Apesar de grandiosos motivos para te odiar eu não consigo e nem quero. É certo que com a distância o sentimento se encolha e se guarde. Quem sabe futuramente torne-se indiferença. Não sei o que você pensa e nem se pensa a respeito. O fato é: há horas que me sufoco com as minhas angustias. Pode comemorar tripudiar ou lamentar. O importante é que você conseguiu o que queria. Não negue o fato de querer, pelo menos uma vez nessa história não se faça de sonso. Eu ainda gostaria de questionar, mesmo sabendo as respostas – ou como seria a falta delas – o que você pensa disso tudo. Nada! Você tem coisas mais importantes para bater cabeça. Não sei se te agradeço ou te mando para o inferno. E volto a pensar que desde o inicio sofri essa duplicidade de opinião e sentimento. Não sabia se ficava ou ia embora; Se eu dedicava um sentimento a você ou simplesmente ignorava (de novo) o que eu sentia. Dane-se! Sabe o que mais me dói hoje? Ter te feito vitima dessa história me culpando diversas vezes por não ter dado certo. Eu sofri em vão por dias e meses. Você nunca mereceu o sentimento ao qual lhe tinha. Não se dedica amor onde há ingratidão. Dessa vez não vou ser boazinha e escrever um lindo texto de conformismo. Vou colocar o dedo na sua cara e dizer novamente: Babaca! Foi esse o comportamento que você teve no final. Logo você que se julgou tão maduro. De qual culpa você queria se livrar quando resolveu me acusar de tal coisa? Idiota. É assim que eu te sinto hoje, porque motivo algum houve para que isso acontecesse. Otário, essa é a opinião de quem viu de perto tudo acontecer, enquanto eu tentava negar a mim mesma o fato de você ter sido covarde e sem escrúpulos. Talvez nem seja você o otário dessa história né. Ainda me pergunto quais as outras lições que devo tirar de tudo isso. E o porquê de toda essa minha irritação hoje? Porque me peguei questionando se essa era a mesma pessoa que eu achei ter conhecido há tempos atrás. Não vou deixar-me enganar por você e muito menos por mim. Vai embora e não volta mais!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

E de quem é a culpa? A culpa é sua por ter me convidado várias vezes para sair. A culpa é sua por ter me dado atenção e se preocupado comigo. A culpa é sua por me oferecer seu colo e seus braços para que eu descansasse dos meus dias estressantes. A culpa é minha por ter te apoiado quando você precisou. A culpa é minha por não ter virado as costas pra você quando parecia tão desesperado e perdido. A culpa é minha por aprender a gostar dos seus defeitos e adaptar-me a eles. Até quando vamos culpar os outros e a nós? Nunca vamos entender que nem toda história é para sempre e nem todo fim é pacífico. O nosso deveria ter sido. Se não houvesse tanta passionalidade. Confuso pensar assim. Todavia, após o termino não costumamos lembrar os momentos bons – Digo isso no início quando a raiva prevalece. Já li ou ouvi algo parecido com: “Devíamos contar aos nossos filhos, quão boa era a nossa relação antes das brigas e da separação, porque eles só conheceram a parte final da história que é só nossa”. Entretanto decidimos contar os erros e apontar defeitos. Acusar o outro e se por como vítima da história a qual você ajudou a construir. A culpa não é sua e nem do outro. Ou os dois são culpados. Dane-se de quem é a culpa! Não sei sentir raiva, não sou boa nisso. Mas ainda sim, culpo e aponto falhas dos outros. Funciona como um desencargo. Uma explicação suprema do porque não deu certo. E obviamente que a culpa jamais seria minha. Eu me doei, me entreguei, me apaixonei. Como poderia ser culpa minha? Da mesma forma que a outra pessoa não entende ser culpa dela. Ai o tempo passa, a vida se ajeita, os ânimos esfriam e a cabeça volta para o lugar. Esquecemos o que aconteceu e tudo que parecia um furacão acalma-se e vemos com outros olhos. Aquele gigante diminui e fica do seu tamanho ou menor que você, é ai que nos damos conta de que a vida é curta! Os problemas não são tão assustadores e que tudo não passou de mal entendidos e meras picuinhas. Ou não. Não quero ser utópica nem minimizar o sentimento de ninguém, por pior que ele seja. Mas também não posso ser hipócrita. Há problemas, há traição, há falta de caráter e há mentiras. Houve paixão, houve carinho, houve confidência, houve tesão. O que deveria ter mais valor? (sentir-me hippie agora!). Não sei! Escrevo para que talvez eu descubra no meu íntimo a resposta certa. Nada. Até aqui entendi que de tanto me culpar, fiz o meu culpado. De tanto esperar passei da hora. De tanto lutar com fantasmas cansei-me só. Dois pode tornar-se um. Entretanto um, no amor, não faz a soma de dois. E quem vai me julgar culpada? Só o tempo vai dizer!

"Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu"

Ow! | via Facebook

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Estranho fazer planos com o que você acha que vai ser seu. Estranho achar que está indo pelo caminho certo e de repente tudo desabar. O pior é ver que tudo era mentira. Uma ilusão. Com o tempo passa a angustia, a raiva, a decepção, o choro desesperador e a sensação de achar que nunca irá se apaixonar de novo. Mas deixa o incomodo e o medo da nova tentativa. Medo de tentar de novo, de ser entregue. Será que vale a pena doar-se tanto? Odeio covardia, pessoas que se escondem atrás de “verdades” inventadas; inventam histórias para fugir da rejeição. Irrita-me muito mais deixar-me levar por meias palavras. Entretanto ninguém está imune a certas situações. Nenhum ser humano que se deixa levar pelas batidas aceleradas do coração é capaz de julgar uma atitude impulsiva. O amor, assim como o medo e a raiva, desenvolve uma impulsividade imatura que leva qualquer adulto de volta para a adolescência. É muito bom, depois, olhar para trás e sorrir de tudo. Boas lições são tiradas e nos resta ter atenção para não cair novamente na mesma cilada, ou em outra semelhante. Contudo, é muito bom olhar para o ser humano que se tornou hoje e declarar que está muito melhor do que se estivesse com aquela tal pessoa. Apesar de ainda não ser hora para isso, sinto que ela se aproxima. Enfim... não vou me prolongar. Não quero que me entendam mal. Não estou bem, também não estou mal. Talvez esse seja o problema, eu não estou! 

Blair Waldorf

domingo, 27 de outubro de 2013


“Tornar um amor real é expulsa-lo de você para que ele possa ser de alguém.”

Estava pensando em como é difícil terminar um relacionamento. Independente do tempo duradouro. Entretanto mais difícil que terminar uma relação é definir sua nova rotina e planos. Uma vez que você começa a acreditar que vai estar com aquela pessoa e que é com ela que quer estar por um tempo indeterminado, ou quem sabe para o tão sonhado “para sempre” ditado desde a infância pelas histórias da Disney. Vai demora para que possamos entender que ficar remoendo histórias não vai trazer a pessoa ou a sua paz de volta. Sentir raiva diz que ajuda a esquecer. Eu não acho! Quando eu saio de um relacionamento eu procuro não sentir. Não lembrar. Na minha concepção o verbo sentir, depois do fim da relação, deveria deixar de existir. Quando a pessoa não te faz falta e não interfere na sua vida, você não sente. Não há o que se preocupar, ou sentir, ou querer saber se você já não se importa. É de costume que após o sofrimento tenhamos medo de sofrer de novo. Nada pode te abalar quando você está bem. Na maioria das vezes nos vingamos – às vezes sem querer – nas outras pessoas que aparecem. Temos, às vezes, a felicidade na palma das mãos e ao invés de agarra-la e guarda-la para nós deixamos que uma leve brisa passe e a leve. O medo de nos entregar e deixar acontecer de novo atrapalha a remontagem do nosso quebra cabeça. A cada relação que acontece tiramos boas lições; umas para serem repetidas outras para que nunca sejam lembradas. O importante é fazer do seu sofrimento um aprendizado. Até para sofrer temos que ser safos. Se omitir é pior. Tentar se esconder de você mesmo para tentar se proteger do que a vida manda é burrice. Uma hora você vai se achar esperta (o) ou imbatível demais, vai se garantir de novo; e nessa hora tenha cuidado. Sai da defensiva. Sai da caverna e deixa que a vida te leve para novos Aires. Se houver um novo amor, que venha. Deixa fluir! A vida é um fluxo sem fim. Na maioria das vezes precisamos dizer "tchau" para que as coisas da vida sorriam para nós e diga de sorriso aberto um lindo "oi".

terça-feira, 15 de outubro de 2013

É muito estranho pensar que há um mês eu estava me preparando para entrar de férias. Com planos de mudar muitas coisas que estavam acontecendo na minha vida. Fiz tantos planos e projetei tantas falas, discursos, ações. Escrevi e reescrevi o que eu havia de fazer. Decorei todos os textos e como uma boa atriz acreditei no personagem. No meu e no dos outros. O problema é que eu até posso ser atriz principal da minha história. Mas em meio à direção e parte técnica, só me aproximo de ser coautora. O mais gozado é achar que em trinta dias eu conseguiria colocar os outros trezentos e trinta e cinco dias em ordem. Não achei que levaria mais tempo descobrindo meu coração e minha cabeça. Organizar a casa, as roupas e os papéis são tão mais fácil do que olhar para dentro e ter que se enxergar. Auto-organização, ou entendimento, ou descobrimento são de tão bons um pouco tumultuados. Desorganizar uma casa, tirar todos os móveis do lugar para recoloca-los é mais fácil do que mover sentimentos e lembranças para decidir em que parte do seu cérebro ou coração guardar. A pior caixa é a do esquecimento. O pior é ter que esquecer. Enfim, fiz pouco do que me havia proposto. Entretanto, joguei muitas coisas fora. Livrei-me de quem em nada me acrescentava, o contrário, me diminuía. Não fiz por vontade, por força maior. Decepcionei-me, cai, levantei, chorei tudo que tinha que chorar. Restou apenas levantar, sacudir a poeira e seguir em frente. Mais uma vez seguir em frente. Aprendi tanto que o mês me pareceu bem mais que trinta dias. Não entrei de férias, fui transferida para uma escola na qual aprendemos a lidar com as nossas transações sentimentais; Comissionar às perdas e os ganhos; Pagar com bondade a quem nos feriu. E no final, contabilizar apenas o que foi bom. Ser sábio é tirar proveito das perdas, porque dos ganhos já estamos acostumados a gozar. O mês acabou e está na hora de voltar. Deixa, obviamente, a nostalgia do barzinho no final da tarde de uma segunda. Da boemia em uma quinta-feira à noite. Do domingo ente amigos e da segunda-feira cheia de ressaca e sem nenhuma preocupação. Um gosto de férias que apesar de ter tido várias surpresas desagradáveis, me trouxe excelente lições e enormes aprendizados. Agora de despedida me resta agradecer: Deus e a todas as pessoas que estiveram comigo e principalmente as que se foram. E como eu dizia desde o inicio de tudo, vamos lá “vida que segue”!

“...Nem desistir nem tentar. Agora, tanto faz! Estamos indo de volta pra casa.

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

#Amor #desilusión #fuerza

Eu não canso de perguntar sobre o amor e o que é amar. Um sentimento que de tão grande e respeitado causa medo. E quando ousamos em falar: “eu já amei” há sempre quem diga que não se conjuga o “amor” no passado. Dizem também que não há amor com sofrimento, porque quem ama cuida, zela e não maltrata ou te magoa. Se somos seres humanos inclinados ao erro, como não vou magoar ou machucar uma pessoa mesmo que eu a ame? Não estou justificando a falta de caráter de alguns e nem os erros. Mas questiono a perfeição a qual a nossa cultura romântica nos impõe. Se amar é perdoar a mesma pessoa várias vezes, como pode haver perfeição em um sentimento se quem o sente é imperfeito? O incrível desse sentimento é esse lado incondicional. Perdoar inúmeras vezes, voltar atrás e dizer mesmo certo, que você errou e pedir desculpa. Observar no outro a tua alegria. Querer saber do dia, da vida, das histórias, se preocupar. Entretanto, em um argumento eu concordo: o amor começa de dentro. Amor próprio. Amar a si mesmo antes do outro, transbordar amor por si. “Amor” doente é daquele que não tem para si, mas tenta afogar o outro. E quem sou eu para julgar o amor e suas formas? Alguém que de tanto doar acabou sem nada. E a mesma que de tanto amargurar a perda, perdeu muito mais. O amor se conjuga e se julga, mas não aceita palpite. Eu engoli o meu orgulho e tapei os ouvidos e olhos, amei por pouco ou muito tempo. Entretanto, amei! Fui fiel a mim, mesmo sabendo que era em vão. Mas fiz! E tirei ricas lições. Não, eu não sou mais a mesma e ninguém é depois de amar. “Que seja eterno enquanto dure”? O amor é eterno, da forma dele, ou da sua forma. Aquele momento, pessoa, lugar vai está na sua memoria e se pelo menos a cada dez anos você lembrar-se vai ser eterno, porque você amou e está amando novamente na sua lembrança, como um botão que reativa a sensação, o sentimento. Não há regras para amar. O sentimento mais próximo ao amor é a loucura. Amar e ser amado com loucura. Desistir de amar ninguém pode. Desejo que cada amor venha com paixão, admiração, respeito e amizade. Que seja completo!

domingo, 22 de setembro de 2013



Eu não consigo ser eu mesma perto de você. Não sei dizer se te amo ou se é, sei lá, medo de não sentir de novo. Gostaria de voltar e refazer tudo. Tarde demais! Sua vida tomou rumo diferente. A minha parou, e só vai andar quando eu souber de novo o caminho. Se eu estou chorando? O tempo todo. E esse não alivia; é regado de dor e culpa. Não sei por quê. Eu não queria estar escrevendo agora, mas o sentimento está gritando no meu peito e eu pedindo a Deus para que o leve embora. Não por você, mas pela dor. Não se preocupe! Eu fui muito feliz com você. Vivemos um resumo do que teria sido juntos. Eu adoraria viver tudo de novo. Todos os momentos. Eu não posso te agradecer agora. E também não posso te culpar. Não sei dizer quem somos ou o que fomos. Estou confusa. Te adoro! Quero apenas que fique bem. Eu preciso ficar também!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Insistimos em sentir a dor. De novo e de novo. Sentir-se perdida em meio a uma multidão e não ver mais direção a seguir. Achar que é seguro aventurar-se por caminhos antes percorridos e por isso achar que vai ser fácil. Pobre menina que não conhece as tramoias do coração. Do seu próprio coração. Cadê aquela sua segurança e a sua muralha? Onde foi parar sua impetuosidade? Você era forte, firme, linda aos olhos dos “fracos”. O foda-se era a sua palavra de ordem. Ela sabia usar as palavras e se posicionar. E quem foi que te fez cair querida? Deixou seu escudo e sua armadura e voltou a mergulhar em mar desconhecido. Pobre menina. De tanta angustia teu coração saltou. De tanta dor se fez forte. De tantas histórias se fez sábia. Ela tinha certeza que iria saber lhe dar com a situação. Hoje seu coração está calmo; doído pelas marcas que se fizeram ao ter que engoli-lo. Entretanto calmo, pois daqui seguirá de novo para uma futura batalha... Futura sim, pois não sei quando recuperará a coragem de está consigo de novo e sentir-se como antes havia. Quanto a ele, será importante e especial, mas voltará ao baú de lembranças talvez boas, ou não. Segue garota. E não olha pra trás. O amor caminha para frente e você também!

domingo, 18 de agosto de 2013

É como se estivesse em uma festa que está chegando ao fim. Você permanece um pouco mais porque há pessoas que te interessam. E cada vez vai ficando mais tarde e apesar de saber que deve ir embora, você fica um pouco mais. É assim que acontece comigo. Entrei para participar de uma festa onde o fim já se fazia próximo. Puxei a cadeira, sentei e comecei a conversar. Enquanto a festa ia acabando e os convidados indo embora eu observava e adiava um pouco mais a minha ida. Ficaram as garrafas e copos vazios. As cinzas de cigarros jogadas pelo chão. Uma sensação boa de festa com um gosto um tanto amargo do fim. As pessoas foram embora. Cada uma no seu tempo, ninguém quis adiar um pouco mais. Só eu! E o que ficou foi a certeza de que eu já deveria ter partido com os outros. Juntei os cacos, os frascos, os copos. Varri as cinzas. Lavei a casa. Dei-me conta dos prejuízos e calculei os bônus. Pesei a minha consciência. Já estava tudo pronto. Eu já podia partir!


Eu não deixei de achar graça nas coisas...  O que acontece se uma dia temos que crescer?

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

É como se o velho e novo amor se encontrasse. Viver tudo de novo! Com o mesmo frio na barriga. Se adaptar a uma nova rotina e a uma nova pessoa. Mas com tanto da antiga rotina. Entregar-me de novo nos braços de quem sabe o que fazer com o meu corpo, mas não tem ideia do que fazer com a minha vida e com os meus sentimentos. Cair no novo, no estranho, no desconhecido. Obstáculos a serem passados. Medos deixados para trás. Uma só decisão: A de deixar a vida tomar o rumo que ela quiser. O medo ainda existe. Mas antes eu estava amando, estava apaixonada. Agora não sei o que eu sinto. Nada ou tudo, mas não o mesmo. É difícil recomeçar. É estranho olhar para si e ver-se na mesma situação de anos atrás. Não sei o que quero dizer quando falo de amor. Não sei a que “pé” está essa nova relação – Que não se intitula não se rotula e nem se explica. Eu não sei mentir para mim e nem para o meu coração, não sou boa atriz da minha vida. Eu amo alguém a quem eu não posso e nem vou voltar a ter. Todavia, tenho uma chance nova em minhas mãos, e muito medo. Quero poder estar por inteira, e eu estou. E acabamos enxergando que sempre haverá pessoas marcantes na vida dos outros - O que não diminui o amor sentido por outrem; E tendem a nos desconfortar seja lá em qual posição estiver. A confusão da despedida me vem a tona agora no recomeço. Talvez seja medo de perder e sentir o mesmo de novo. Trocar juras e caricias e no final encontra-las pelas frestas de um ralo, escondidas dentro de um esgoto. Ou apenas deixar que o vento as levasse para longe, de novo. Não deixo que o medo me controle. Eu não posso deixar que ele me vença. Eu tenho que tentar, eu vou tentar. Por mim, para mim. O importante para que uma relação a dois der certo é fazer dar certo a sua relação consigo. Se o passado e o presente se encontram posso reencontrar os meus erros e fazer deles hoje acertos. Prefiro pensar que teve que ser assim porque uma força maior assim decidiu. Eu vou viver hoje um dia de cada vez; e não vai ser pensando só em mim. Mas procurando o meu bem estar, independente do que apareça ou reapareça. Independente do amor que eu possa sentir. 


terça-feira, 16 de julho de 2013


The Big Moment


Eu sei que em algum momento eu vou voltar a chorar. Sei que vou recordar tudo e me magoar de novo. Vai ficar na minha cabeça cada coisa que eu não deveria ter feito. Com um gosto de satisfação. Uma mente um tanto confusa que luta para entender o que está acontecendo ao seu redor. Como pude ter me sentido assim? A vida nos revela tantas surpresas. Em algum momento sempre vamos achar que sabemos de tudo e que não precisamos de ninguém. Somos invencíveis. Ou não! Não vou telefonar, não vou estar perto. Ou estarei. Meu corpo não estará mais em tuas mãos, pertencerá a mim, só a mim. Estou fugindo de algo que vai ser pior. Não sei falar na terceira pessoa. Não sei me omitir. É visível o que eu quero dizer. E é escancarado o que você quer fazer. Eu enxergo. Aquela história não é sua, é minha! Não por egoísmo, por direito. Não posso enterrar os meus planos e sonhos pelos seus erros e atitudes despreparadas. Desejo sorte a nós... Por tudo que vivemos e ainda vamos viver. Desejo que a nossa amizade tenha crescido nesse pouco tempo de convivência. Desejo que seja só amizade. Não o amo e não sinto sua falta. O que sinto é perder o controle de você, perder a comodidade que eu tinha e os teus beijos. Vou sentir a sua falta! E a minha vontade agora é de te abraçar, mesmo tendo dentro de mim uma certeza de não ser merecedor. Mas com um sentimento muito mais fraternal do que sexual. Eu me despedi algumas vezes de você. E apesar de te aborrecer com a minha meninice eu precisava te avisar, mesmo que fosse de brincadeirinha, ou se fazendo parecer isso. Vou seguir os seus conselhos e apaga-lo, não só do meu telefone ou das minhas redes de relacionamento sociais, da minha vida. Sem drama algum e sem distância física, afinal você vai está perto. Mas preciso afastar um sentimento que pode estar nascendo em meio a um tumulto de outros sentimentos de outras pessoas. Eu preciso de mim agora, me encontrar. Não peço que aceite ou concorde, nem respeite. Como você já me disse essa é a minha decisão. E eu vou arcar com ela. E eu te respondo agora: Sim! Eu acho que vai ser o melhor para mim, e quem sabe nem tão distante o melhor para nós!

I followed my heart all last year and it led me nowhere (Blair)





quinta-feira, 4 de julho de 2013





Eu estou procurando um defeito para você. Estou buscando na memoria algo que você tenha feito, mas nada me vem à cabeça. É estranho ter a sensação de estar te perdendo quando te tive tão perto de mim. Dói me despedir de você quando tantas vezes você segurou minha mão e pediu que eu ficasse. Eu não sabia que eu gostava tanto de você. Hoje eu sei que não cabe a eu definir quando ou como as coisas vão acontecer, e que nada está no meu controle; mesmo eu achando que está. Eu preciso falar, mas já que nunca fui boa falando, eu vou continuar a escrever. Não te amo, seria forte demais lhe dizer isso! Mas sinto sua falta: Dos seus beijos, seus carinhos, sinto falta de ver você concordar comigo mesmo sabendo que estou errada. Eu tive você tão perto e deixei que o destino te levasse de mim. Agora acabou! Sua vida vai seguir outro rumo. A minha está igual - igual à antes, quando não havia você. É uma fase maravilhosa para você, espero que aproveite e saiba curti-la. Sei que será excelente no seu papel. Enfim... Sinto falta da sua preocupação e falta de paciência. Nítido é a minha saudade. Mas sei que não vou caber no seu novo mundo. Parabéns pelo presente. Parabéns pela nova vida. Obrigada por você e por todo o resto!

 






"Amor vagabundo, intenso ou muita pressa

Não sei como termina mas sei como começa"

domingo, 2 de junho de 2013


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Me disseram que você estava chorando e foi então que eu descobri como te quero tanto.









Hoje sinto vontade de sumir. Viver outra vida em outro lugar. Sentir-me viva novamente. Afastar-me de que não me faz bem. Sentir-me completa e protegida, como quando eu era criança e um simples abraço materno me bastava. Agora me sinto só, mesmo com muita gente em volta. Não posso ser ingrata com os poucos que aqui estão e eu os sinto. Mas quero ser feliz. Todavia sei que não há felicidade vinte e quatro horas por dia. Porém, preciso sentir que há amparo quando eu precisar. Preciso de um colo para chorar, braços para me abraçar, e só. Sinto-me sozinha e o que me resta são o computador e minha vontade de escrever. Sei que é um tanto doentio e chato de ler, mas é a forma com que consigo desabafar. Preciso fazer algo que me transcenda, me eleve a outro nível. Devo aprender a me relacionar novamente. Sinto falta de estar com gente, de não me sentir minimizada, ou inferior, ou julgada, ou qualquer outra coisa do gênero. Preciso me sentir amada. E há pessoas que me amam, algumas. Estou sendo ingrata com todos eles. Preciso me encontrar e me aceitar pelo que sou o pelo que vou ser. Mas o que vou ser? O que vou fazer? Que rumo tomar? A que devo me apegar? Quem vai me cuidar e me proteger? Quando eu vou parar de chorar? Adoro ouvir risadas. Encanta-me fazer as pessoas sorrir. Porque quando faço isso, me animo, compartilho dessas risadas. Compartilho dos momentos felizes e recebo muito mais do que doou. Não falo tanto dos meus problemas com os outros porque sinto que os incomodo, tomo o tempo. Nem sempre estamos na mesma “vibe”. Sei que uma hora o vento vai soprar a meu favor. A tempestade vai acalmar, e tudo vai tomar um lugar. A dor sentida hoje, ou agora vai me servir de escudo para uma situação amanhã, quem sabe a solução de outro problema. Talvez não meu.

sábado, 1 de junho de 2013

Sou a incógnita da minha vida. Falo pelos cotovelos e tenho facilidade em me expor de forma cômica, fazendo chacota a minha vida, as minhas atitudes. Mas não consigo falar sério sobre os meus medos e fantasmas. Eu também não sei resolver esse problema. O lado bom de falar com tantas pessoas é se dar conta de que os seus problemas nem são único, ou maior do que o de qualquer outra pessoa. Temos sempre problemas, faz parte da vida. A revolta ou questionar demais não nos levará a uma solução dos mesmos. Claro que devemos questionar as coisas, pessoas e acontecimentos; mas até para isso há limites. E o limite é a loucura. Até que ponto vai se deixar enlouquecer? Será que vale a pena? Não posso dar as respostas destas perguntas. Cada um conhece intimamente suas ações e seus motivos. Porém desconhecem alguns dos seus limites. Saberemos nossas respostas no tempo certo! O importante é que não deixemos de ter fé: Em Deus, na vida, nas pessoas, nos sentimentos (bons). Eu desejo a todos, que consigam afastar-se de tudo, absolutamente tudo, que não faz bem. Entretanto precisamos também entender que nem tudo que não gostamos nos faz mal. Devemos tirar lições das dificuldades e aprendizados nas nossas angústias. Afinal, é sempre melhor ver o copo meio cheio. Ser otimista nos leva aproveitar e viver melhor; dar-nos força a continuar. Eu gosto de falar e propor também uma dose grande, mas muito grande de espiritualidade (não aquela superficial), e cumprir com o que ela te propõe, só não vale se alienar. Crer é de extrema necessidade humana, é depois da água o nosso principal combustível. E se eu sei a receita de “quase tudo” o porquê de ser tão difícil para mim? Porque tudo na teoria é mais fácil, e com os outros também. Posso até saber o meu caminho e o sigo, mas como a maioria das coisas na vida com alguma dose de dificuldade. 

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"Não menospreze o dever. Que a consciência te impõe. Não deixe pra depoisValorize a vida."

domingo, 21 de abril de 2013

Eu não me encontrei, estou muito longe disso. Surpreendo-me diariamente comigo e com os outros. Já não sei se as promessas que um dia eu fiz a vida serão cumpridas. É complicado querer que seja tudo como antes quando tantas coisas mudaram. Eu não sou mais como antes; e não porque acordei em uma manhã ensolarada e decidi mudar, veio à duras penas. Não quero ser a guerreira, a fortaleza ou mesmo a imbatível. Longe de mim tudo isso, só preciso ser eu: Cheia dos meus defeitos e regada a muitas qualidades. Não preciso mais de pessoas que antes julgava essenciais. Eu também não vou excluí-las. Vocês estarão sempre comigo, de uma forma ou de outra. Marcaram muitas das mutações. Agora quero viver do meu jeito. Não de um jeito planejado, mas daquele caseiro, com o qual eu nasci com ele. Parei de tentar agradar ou ser aceita em meio a grupos, ou pessoas. Eu vivi anos da minha vida armada, me defendendo até do que não me atacava, agora chega. Aprendi a me defender dos outros, mas de mim mesma nunca. Agredi-me e me julguei por anos a fio, e sofri absurdamente com tudo isso. Há pouco tempo decidi vestir minha capa de super-heroína, quando alcei voo eu cai, e feio. Descobri que quem se dispôs a ajudar era quem mais necessitava de ajuda. Voltei a ser criança, a depender do afeto dos outros, eu sozinha não me bastava Tive que aprender tudo de novo, estou aprendendo! O importante foi saber quem estava comigo. Aprender a confiar de novo; eu precisava. É muito difícil quando já se sabe correr voltar a engatinhar. Haviam saídas na minha frente, mas eu não enxergava. Hoje posso ver ainda que embaçado com muito mais clareza se estou no caminho certo. Não estou curada, e nem sei quando vai acontecer. Não sou digna de pena, ou de dó, ou de qualquer outro sentimento parecido. Não expus para não ser taxada ou ver pessoas me “mimar” sem necessidade, há pessoas com problemas maiores e nem por isso pararam de respirar. Eu respiro, eu vou respirar. Apenas respire. É tão simples, e tão necessário. Isso é o que eu tento fazer agora, dar valor as coisas simples, porém de uma significância inconfundível. Obrigada a todos os anjos que estiveram e estão comigo nessa caminhada. Obrigada Senhor por envia-los para mim!
 
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sexta-feira, 29 de março de 2013

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Vivemos tempos de loucos amores
Só é feliz quem sabe o que quer



 
 
 
 
 
 
 
 
É como se eu não pudesse revelar o que eu sinto. Nunca fui de amar em silêncio. Até que eu tenha certeza de que é seguro tentar dar chance a ele. Pode chamar de covardia, eu sei que é. Mas não há como assumir um risco se você não sabe o que realmente sente. É uma mudança repentina no comportamento, nas palavras e atitudes. É tudo muito igual e um pouco diferente. Há muitas coisas para ser entendidas. Tenho que respeitar o seu espaço, e espero o mesmo de você. Sim, muitas coisas me incomodam, mas não posso nem devo dizer a você. Um dos incômodos é a duvida de te amar, ou de como eu te amo hoje. Está diferente. Sinto sua falta e penso em você, talvez o tempo todo. Talvez, porque por não querer assumir esse sentimento dou espaço a outros encontros. E há outras pessoas, eu preciso que haja. Não diminui, e não aumenta o que sinto por você. O que difere é o carinho e a admiração que lhe tenho. As coisas estão se apertando, e eu estou com medo. Para lhe ser mais sincera estou fugindo da situação e da cena do ‘crime’. Eu preciso de você comigo, por perto. Minha segurança, meu amor (seja da forma que for!). Mas preciso antes disso, me encontrar para depois quem sabe ir ao seu encontro. Quem sabe se eu me descobrir eu também descubra a coragem de está perto de você e te amar por inteiro. Devo esquecer-me do que se passou e de como foi, e hoje encarar outra realidade que surge. Eu gosto desse novo momento. Vou respeitar-nos, por todos os anos e todos os momentos. Não vou nos expor. Nem vou mudar com você, afinal foi assim que você aprendeu a me amar. O nosso amor, do nosso jeito. O que me falta é saber até que ponto, e de que jeito mereço o seu amor e ser amada por você. Enquanto não decido ou não encontro uma resposta eu deixo o tempo passar, e torço para que ele não leve você de mim.
 

quinta-feira, 14 de março de 2013


Eu me pego perguntando qual o sentido da vida. De que vale nesse mundo questionar e questionar: coisas, pessoas, fatos e acontecimentos. Tudo acontece da forma que tem que acontecer. Pessoas entram e saem das nossas vidas e na maioria das vezes não nos damos conta da importância delas. Eu sinto falta de quem eu nunca conheci. Sinto pela morte de algumas pessoas. Sinto por me sentir assim. Uma vez que sabemos de todas as dificuldades e obstáculos que a vida nos proporciona, deveríamos estar preparados para o que há de vir. Não estou aqui para questionar a Deus os “porquês” da vida; Mas as respostas sempre vêm singelas e calmas, depois da tempestade que se fez. Buscamos por paz, mas estamos sempre em guerra conosco. Interiorizar a dor pode ser um problema. Vive-la pode ser massacrante. E não adianta filosofar o que é o melhor a se fazer baseado em experiências de outrem. Se cada cabeça é um mundo, imaginem quantos mundos não temos. Regras e leis, manias e irritações, crenças e credos. E mesmo com tantas diferenças nos julgamos tão iguais. Quem se julga se condena. Sejamos mais amáveis, de preferencia consigo. Hoje eu queria gritar ao vento: VOOOOOOOLTA! Mas não sei quem ou o que, ou sei. Já não busco compreensão nas pessoas, mas nas palavras que escrevo. Tento, depois de cada texto, entender o pouco do turbilhão de sentimentos que há em mim. E entendo que apesar das coisas não acontecer da forma que queremos no final tudo fica bem, ou melhor, do que imaginávamos.
 
(Como em singela homenagem: Eu gostaria de fazer um pedido à Deus e ser atendida: Deixa que o poeta que escrevia e cantava a vida voltar. Aquele a que tu destes o dom de tocar os corações antes de qualquer outro instrumento. Mas  não posso fazer esse pedido, apesar de tudo e todos. Pessoas boas não merecem sofrer nesse mundo hipócrita. Paz, Alexandre Magno Abrão - Chorão!)
 

sábado, 9 de março de 2013


Eu sempre amei você de uma maneira diferente. Sempre me apoiei em você. Tive seu ombro inúmeras vezes, e continuo tendo-o. Uma vez havia acreditado em ter te perdido, talvez eu quisesse. Ser dependente de você não é seguro. Seja como for. Quando eu preciso te ter comigo eu não tenho que te chamar, basta respirar de forma diferente e aqui está, outra vez, você me estendendo a mão, me abraçando. Obrigada! Não sei o tamanho disso, juro. Acho que começamos, a desconfiar de algumas coisas; atitudes, ações, cuidados. Um amor é uma grande amizade. “E quando eu penso em alguém só penso em você e ai então estamos bem...”. Você me da força, me da animo. Aonde foi que eu te encontrei? Será que existe meia dúzia de você por ai? Diz-me. Eu preciso que o mundo saiba o que é ter você por perto. Sim, eu sou apaixonada pelo seu jeito de ver e viver o mundo. E eu que tanto escrevo hoje me faltam palavras para dizer sobre você. Não sei te traduzir por completo, agora eu sei disso. E isso hoje me intriga. Sempre achei conhecer você do avesso. Mas adoro quando me surpreende. Vou encurtar o caminho e não mais prolongar com minhas duvidas, a final eu ainda não sei o que achava que sabia. Só tenho, hoje, nada a dizer e muito a agradecer. E peço não me deixe, apesar das circunstâncias. “Se você vier comigo aí nós vamos adiante”
 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


Definitivamente, eu estou na crise dos vinte e poucos anos! Estou feliz, estou bem. Entretanto ainda não sei que rumo tomar. Parece que o tempo passa cada vez mais depressa. Ontem eu era uma menina e hoje sou taxada de mulher; tão forte. Pode eu ser mulher sendo tão frágil? Claro que com uma capa de supermulher, que tudo enfrenta, e que o difícil instiga. Nada disso. Tudo me amedronta. Muita coisa me decepciona, muitas pessoas... O fato é que mais cedo ou mais tarde temos que crescer. E aquela personalidade que achamos ser formada vai se modificando a cada dia. Tudo o que você pensava que não iria fazer e falar, sinto muito você vai se se trair. É bom ver o outro lado da moeda. Parar de rotular coisas e pessoas. Eu sou altamente irritável, mal humorada. Não me agrada eu não quero por perto. Mais uma vez a vida te ensina que não é sempre do jeito que você quer. E só resta você esperar um dia após o outro. E aceitar que o mundo gira e uma hora seus planos vão dar certo, ou pelo menos você terá um.
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sábado, 26 de janeiro de 2013

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"A Flor que vem me lembrar
A Flor que é quase igual
A Flor que muito pensa
A Flor que fecha o Sol
Parece a mesma flor
Só muda o coração
Quando se unem são
A Flor que inspirou a canção"
 
 
*( Encare todos os parenteses de forma engraçada, beijos e boa leitura.)


Hoje me perguntaram por que eu ‘andava’ nos últimos tempos com a expressão tão triste. Enfim, respondi: pelos problemas da vida. Mentira! Na verdade eu não sei. É isso mesmo, eu não sei. Alguém vai me apedrejar por isso? Não? Obrigada, (voltando...). Algo não está fazendo muito sentido; sempre achei a educação que eu havia recebido exemplar e, é. O erro está no meu aprimoramento dela. Ouvi demais as pessoas (adultas) sempre me falando o cuidado que eu deveria tomar com as minhas decisões. O quanto eu deveria pensar. A merda tá ai. Em algumas situações pensar demais te restringe de viver. Sim, viver! Ai vocês vão falar... “A não, ela está sendo dramática, exagerada!” Ok pode até ser isso, mas não é. Quantos de vocês já não abafaram, calaram algo que queriam ou quer fazer por medo ou vergonha? Tá ai! Pensaram duas, três, mil vezes e pensar é legal. Mas quando você pensa por e em você (oh agora ela foi egoísta! Que bacana, estou me dando uma porrada de adjetivos construtivos neste texto!). O problema é pensar como os outros: como iram reagir, o que iram achar, o que iram falar, publicar; Se iram desmoralizar. Não importa, dane-se tudo isso! Sim, você é forte como eu. Mentira, eu sou covarde! Entretanto isso me entristece. Vou seguir caminhos muito diferentes aos que eu pensava há quatro anos. E sinceramente hoje eu não me importo com a opinião alheia, mas aprendi a ser altamente punitiva comigo mesma. Ser punido por si mesmo é pior, não, muito pior do que pelos outros. É uma questão da sua autossatisfação. Seu interior, seu intimo (Ah então procura uma terapia, loca! Não, eu não vou!). Estou aliviando esse lado e começando a ousar um pouco mais, e me sinto cada vez melhor. Então fica ai um desabafo meu e um dica para quem achar que precisa ou vai um dia precisar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Em algum lugar acredito que há um pouco de mim em alguém. E esse alguém vai chegar, não pra me fazer completa, nem ser meu tudo. Não quero cobrar dele o que falta em mim. Passei os vinte e poucos anos da minha vida na tentativa de me entregar ao primeiro que me era gentil. Meias palavras e algumas atitudes, e sim! Aquele era o meu príncipe. Ele mudaria tudo, meu todo. Não eram príncipes, mas de fato fizeram mudanças. Mudou o meu modo de pensar, de agir e de acreditar. Então com o tempo e com as circunstancias a gente aprende a não esperar que o outro seja o seu interior, e não mais esperar de um companheiro que ele seja o seu eu, ou usar o pronome possessivo “meu”. Deixar livre é a forma mais segura de deixar perto. Não adianta brincar de se relacionar, de dividir a vida. Não somos bibelôs comprados em feiras livres. Eu gosto de me sentir solta. Amada, da forma certa, ao livre. Sem muitos questionamentos. Porque me amas? Não sei, apenas amo! E é isso. Simples. Amor. Sem conceito algum; Sem definição do abstrato. É apenas amar. Um sentimento que agrega o livre e deixa solto o pensamento, a vontade. Decidido! Isso é o que eu quero. Amar sem amarras. Não tão contemporâneo, e nem tão ultrapassado, do meu jeito. Do nosso jeito. Seja ele qual for.
 
Foto: Deixar livre é a forma mais segura de deixar perto. Não adianta brincar de se relacionar, de dividir a vida. Não somos bibelôs comprados em feiras livres. Eu gosto de me sentir solta. Amada, da forma certa, ao livre. Sem muitos questionamentos.
 
 
 
 
 
 
"Tão livre pra ser o que sou. Sendo assim. Sem demora pra me sentir. Como agora tão sem fim. Tão melhor, o maior sobre mim. Tão feliz que sou. Só resta a mim cantar o amor."

domingo, 6 de janeiro de 2013

Eu estava pensando... A maioria dos textos que eu escrevo é sobre algum amor, ou algo que estou sentido por alguém. Seja qual relação for. No final sempre há uma segunda pessoas escondida nos meus devaneios. Entretanto devo deixar claro que nem todos os textos são verídicos e nem todos os personagens são reais (só a maioria!). Faço desse lugar um relatório da minha vida. Ok! Vamos deixar de “frescura” e falar direito. Faço desse blog um diário. Mesmo que retrogrado, ainda funcional. Deixar aqui um pouco do que eu estou sentindo alivia e me ajuda externar uma parte de mim que não aparece com frequência. Sim Brasil, eu sou sensível, eu choro. Não sou forte o tempo todo, e sim eu tenho medo. Medo? É, medo! Não sei a opinião de quem me lê. Ouvir que eu escrevo bem, não me diz muita coisa. Não quero despertar boa gramática, ou deixar claro que eu tenho um dicionário. Quero causar questionamento. Não sei até onde posso ir. Não sei se me deixo ir. Tenho um processo criativo demorado, eu sou minha pior crítica. Desde o início do final de semana venho tendo algumas ideias sobre como me expor de outra forma que não seja só a escrita. Entretanto estou em conflito e questionamento, não quero fazer por “modinha”. Mas por outro lado, valeria a pena se mesmo que fosse só por “modinha” me expor e fizer o que realmente eu tenho vontade agora?! Eu que sou a pessoa que mais diz - “Se você quer fazer, faça! E quanto ao que os outros vão pensar? Foda-se!”- Me preocupar com a opinião alheia. É, não me julguem tão rápido. Por mais que eu escreva textos para me auto satisfazer, também penso em quem vai ler, ou seja, vocês! Logo me pego com a sensação de ser idiota. Preciso descobrir se estou disposta a pagar o preço para o pouco que quero fazer (Sim, é uma tempestade em copo d’água). Insegurança é normal em qualquer pessoa, mas já perdi muito por medo de não acreditar em mim. Fica a dica para vocês também!
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O medo pode ser seu pior veneno, ou melhor aliado!

 
 
Gente, eu quero muito mudar o nome do blog, já pensei em alguns nomes, mas não cheguei a lugar nenhum. Eu gostaria muito da ajuda de vocês, ou de você (Se você é a única pessoa que me lê, mas enfim). Me ajude! Se tiver alguma sugestão manda nesse e-mail (andreiamoraisvb@hotmail.com). Beijos para vocês.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O primeiro dia ado ano nos remete a nostalgia. Seja ela boa ou ruim. O fato é que mais um ano se inicia e mesmo que com o corpo cansado há uma insaciável sede de renovação. E ai vem as promessas, os desejos, as simpatias. Vem a sua vontade de ser diferente e nem sempre de fazer a diferença. E começam os erros. Tenho muitas vontades para o ano que se inicia, e um só desejo: de viver! Como eu já não vivo há muito tempo. Quero tentativas. Acertos e erros. Querer: Talvez seja o verbo que irá me reger esse ano. Todas as felicitações, sim eu as quero. Todos os amigos, sim fiquem! A vigésima terceira edição do meu livro começa agora e eu tenho muito trabalho pela frente. Afinal deve haver muitas histórias para 365 páginas. Haverá muitos parágrafos a serem escritos. E muitas pessoas e vidas a serem descobertas. Há erros, manias e crenças a serem deixadas para trás. Há muitas lágrimas para cair, belos sorrisos a aparecer, e muitas gargalhadas para ser ecoadas. Há muito que se fazer ainda. O sol nasceu outra vez, e vamos viver novamente. Vamos respirar mais e correr menos. Apenas respire. Apenas sinta. Apenas viva. Apenas... Seja o que você tem medo de ser, seja você! É a sua “nova” história, é a sua “nova” vida. Cabe a você e só você fazer a diferença que espera. E se aceita um conselho, não frustre seus sonhos, vontade ou desejos entregando a outras pessoas a responsabilidade de realiza-los; Assuma as rédeas da sua vida e aprenda hoje a conduzi-la. Se reencontre espiritualmente. Vai te fazer bem, para todas as vezes que você pensar que o mundo te deu as costas ter algo a que se apegar. Comece a sua contagem regressiva para arquivar o velho e deixar as gavetas limpas para novas lembranças, caminhadas e novas pessoas. O novo tende a nos atrais, se entregue e goze do melhor que a vida tem a lhe oferecer!
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"Gostaria de lhe desejar tantas coisas mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo a sua felicidade!"

Carlos Drummond de Andrade