terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Passei dias e meses suplicando pelo termino. Eu o condenei por tudo que aconteceu. Eu gritei por várias vezes que tinha sido o pior da minha vida. E é quando bate a nostalgia do fim que você percebe quantas coisas boas aconteceram. Em 2013 fiz novos amigos ,dancei, cantei, gritei, lutei (por mim e pelos outros), chorei , sorri, gargalhei, aprendi. Sabe quando dizem para não julgar o livro pela capa? Também não devemos julgar um todo por momentos. Meu ano foi esplêndido. Como quando minha amiga voltou para Brasília. Como quando eu conheci dois insanos no jogo do Brasil. Como foi diferente me ver de novo apaixonada. Ver meus amigos se apaixonar, aceitar novas pessoas no grupo. Lembrar-me de como foi fantástico meu mêsversário. Fazer novas amizades e reafirmar ou renovar as velhas. Perceber também que sou um ser humano e não uma máquina. Trocar experiências e confidencias (sou boa nisso). Não sou imbatível. Autoconhecer. Fui a fundo aos meus sentimentos e desejos. Sou mais forte hoje expondo a minha fragilidade. Eu aprendi em 2013. É certo que tive decepções e perdas - Ah vovô... Meu anjo e minha estrela, que agora em guia da casa do Senhor - E quem é que não se decepciona, e quem é que não decepciona? A vida é feita disso. Desejo muitos aprendizados em 2014. Muito amor, muita paixão, muita vida. Viver. Desejo muita fé, espiritualidade. Desejo um novo encontro consigo todos os dias. Desejo desejos. Um 2014 com menos NÃO e mais SIM. Com menos dor e mais alegria. Com conquistas do tamanho que for que vier. Vem 2014, mas vem avassalador. E o meu muito obrigada e minhas desculpas à 2013; selando nossa reconciliação. Felicidade à todos!

happy new year  | via Tumblr 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sai do seu conforto e encara a estrada princesa. Os caminhos são difíceis, mas só assim encontrará a sua felicidade.


Eu descobri depois de muito tempo que não preciso ser igual aos outros para me tornar aceitável. Ter os mesmos gostos, ou fazer coisas parecidas. Não há uma receita para que gostem de você ou te aceitem em determinadas situações. O gosto da rejeição é amargo. Mas tentar ser algo ou alguém que não seja você mesmo – além de gosto ruim – causa uma enorme dor. É um grito sem voz. Imagina como é viver encarcerado, sem poder ir aonde quiser. Sem poder falar com quem deseja, da forma que deseja. Não há prisão maior do que dentro de si mesmo. Sufoca. Ficar se guardando pelo medo de não agradar é o maior dos erros. Não dá para se esconder atrás de expressões. Falar é muito fácil. O difícil é dizer. Há quem fala muito e não diz nada, mas também há quem diz o bastante em poucas falas. Não estou propondo uma mudez. Entretanto, não estou justificando falas desenfreadas. Eu estou olhando um pouco para dentro e descobrindo que sou tão mais frágil do que imaginava ser. Que sou tão mais sensível do que minha mãe sempre me dizia parecer. Estou tão mais sem rumo do que bussola quebrada. O meu norte está errado. E só descobri tudo isso quando deixei de querer usar o equipamento alheio e me dei conta do meu. Um único destino, com vários caminhos. E de hoje em diante eu tomo conta dele.